ARQUITETURA  
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GUARAPIRANGA
PLANEJAMENTO REGIONAL
Exercício realizado no 3 º ano do curso de Arquitetura e Urbanismo na Escola da Cidade
Desenvolvido em conjunto com os colegas Anita Freire e Carol Morom


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Sistema viário binário acompanha as áreas de várzea e configura a borda da cidade. Suas transposições sobre o parque funcionam como barragens que retém os sedimentos que hoje ameaçam a potabilidade das águas da represa.
 

Reestruturação urbana e ambiental

Para testar as hipóteses estabelecidas na macro-escala, fizemos um recorte em uma escala menor, uma aproximação sobre uma área crítica e de difícil intervenção, área onde há uma ocupação intensa e indevida das sub-bacias, tanto sobre suas áreas de encosta (anfiteatros e nascentes), quanto dentro das áreas de várzeas. Como principal conseqüencia desta ocupação, a impermeabilidade do sólo leva grande quantidade de sedimentos para a represa, assoreando suas margens e ameaçando seu potencial hídrico.

A remoção de parte dos moradores de áreas junto às nascentes e das várzeas é uma possiblidade para a requalificação ambiental das sub-bacias. As várzeas, por sua condição de planície natural, quando desocupada, poderá servir para reter as águas das chuvas e impedir que os sedimentos alcancem a represa, o que será possível com a transformação das transposições rodoviárias entre as duas margens da várzea em pequenas barragens. Além de conter sedimentos, essas barragens constituirão espelhos d'águas que, além da função técnica estrutural, serviriam para a renovação paisagística daquela região da cidade, projeto que daria à água novo significado.

 
A instalação de equipamentos públicos (em branco) dentro dos parques (em preto), conectados ao metrô (laranja tracejado) por linhas de VLT (laranja contínuo) permite a sua consolidação como sub-eixo estruturador urbano.
 

Estrutura do projeto urbano-paisagístico

Uma vez ambientalmente requalificadas, as várzeas se transformariam em importante área de lazer, áreas onde seriam instalados equipamentos esportivos, sociais, educativos e culturais, que atenderiam o déficit existente na região. A conexão destes equipamentos com as centralidades e as estações de metrô, além da margem urbana da represa, transformariam estes parques lineares em sub-eixos estruturados pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

O tecido urbano, cortado pela desocupação das várzeas, seria costurado pela reestruturação do sistema viário: uma pista em cada lado dos parques, uma em cada sentido de direção, fariam a transição entre a cidade e a área de lazer, configurando binários, avenidas parques que conectariam a Av. Frederico René de Jaegher à Av. Sen. Teotônio Vilella.

 
Junto aos sub-eixos estruturadores urbanos, maiores taxas de densidade, que permitiriam acomodar os moradores removidos para próximo da área onde viviam.
 

Propostas de densidade urbana

Para potencializar o uso das áreas de lazer, dos equipamentos urbanos lá instalados, para consolidar os parques como sub-eixos estruturadores, indicamos taxas maiores de densidade populacional e urbana nas suas proximidades, permitindo a instalação dos moradores removidos para próximo das àreas onde viviam, mantendo suas relações de vizinhança.

Com as áreas de encosta de baixa declividade adensadas, as taxas mais baixas se concentrariam nas cotas mais altas e baixas, cuja baixa permeabilidade do sólo permitiria abastecer o lençol freático e reter as águas das chuvas.


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