Reestruturação urbana e ambiental
Para testar as hipóteses estabelecidas na macro-escala, fizemos um recorte em uma escala menor, uma aproximação sobre uma área crítica e de difícil intervenção, área onde há uma ocupação intensa e indevida das sub-bacias, tanto sobre suas áreas de encosta (anfiteatros e nascentes), quanto dentro das áreas de várzeas. Como principal conseqüencia desta ocupação, a impermeabilidade do sólo leva grande quantidade de sedimentos para a represa, assoreando suas margens e ameaçando seu potencial hídrico.
A remoção de parte dos moradores de áreas junto às nascentes e das várzeas é uma possiblidade para a requalificação ambiental das sub-bacias. As várzeas, por sua condição de planície natural, quando desocupada, poderá servir para reter as águas das chuvas e impedir que os sedimentos alcancem a represa, o que será possível com a transformação das transposições rodoviárias entre as duas margens da várzea em pequenas barragens. Além de conter sedimentos, essas barragens constituirão espelhos d'águas que, além da função técnica estrutural, serviriam para a renovação paisagística daquela região da cidade, projeto que daria à água novo significado.
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